quarta-feira, 28 de agosto de 2013
É talvez eu não saiba nada sobre o amor. Uma garota que tão pouco se relacionou e os relacionamentos que teve, nenhum teve uma durabilidade inédita. Talvez pelo gênio e personalidade forte. Quem é ela? Aquela que não aceita um não? Aquela que tem opinião e resposta pra tudo? Aquela orgulhosa? Não, ela não é só feita de defeitos e do seu jeito estranho, ela é mais do que isso. Ela é mulher com alma de criança, criança daquelas que pula que gargalha pra valer, que grita, que se brigar com alguém ela não olha pra trás. Relacionamentos duradouros? O que é isso? Pra ela é novidade. Tão pouco sabe sobre o amor e tanto ela queria poder saber. Sonhar com relacionamentos de cinema, com príncipe encantado e amor eterno.
Mas nos dias de hoje, é difícil acreditar que ainda exista esse tal de “amor” é tanta gente sem paciência, tudo muito prático. As relações duram bem menos que uma temporada de seriado. Falta coragem, falta determinação, falta atitude, falta compreensão, falta confiança e sobra desconfiança. As pessoas optam pelo mais fácil, pelo que os convêm. Às vezes a pessoa pode ser a mais inteligente, engraçada e amiga que seja... Mas se ela não for bonita, já não vale em nada. Tudo hoje em dia é muito imagem, status, tudo substituível. Estragou compra outro. Terminou o namoro, têm outras e outras em cima e logo volta tudo de novo. Aquela velha história se repete novamente. Mas eu não sei substituir minha vida, minhas histórias, meus momentos, minha família, os poucos e bons amigos... Tudo muito fácil, nada dura mais como deveria. As relações são instáveis... As pessoas imprevisíveis. É muito ciúmes, muita briga, muito desentendimento por bobagem. É muita rede social, é muita internet e pouco olho no olho. Poucas conversas pessoalmente, pouquíssimas amizades ao natural, a maioria são através de internet. Às vezes paro e penso: Será que um dia, eu vou encontrar alguém e esse alguém vai lutar comigo até o fim? Vai ficar comigo independente de qualquer obstáculo, de qualquer pessoa, de qualquer coisa... Mas aí eu lembro os antigos e poucos casos, breves e clássicos. Que surgem do nada, encantam, desencanta e some. E eu felizmente ando cansada desse tipo de gente, não quero mais qualquer um aventureiro, que ache que eu seja igual a todas as outras da qual ele brinca. Não quero alguém que não sabe amar, que não sabe respeitar, que não sabe conversar. Eu quero o que é de verdade. Se não for de verdade, vai ser mais um pobre romance e tudo continuará igual, até o dia que todos cansarem e o amor será algo raro e para poucos!
(Amanda Dallarosa)
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