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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Príncipe x Plebeu

Não, eu não quero um Príncipe encantado. Eu quero mesmo é o Plebeu. Que ria alto, que brinque, que pule, que não seja metido nem fresco, que goste de cachorros e que não se importe se sua roupa ficar com pelos, que curte música e dançar, que me abrace forte e me pegue no colo, que me dê banho de mangueira numa tarde de sol sem fazer nada, que me dê flores do seu jardim, que me ligue pra dizer boa noite ou só para escutar minha voz. Que fale palavrão, beba uma cerveja e goste de vídeo game. Que saiba pescar ou não. Que goste de praia e mar, mas que também seja meu companheiro em acampar. Que saia com os amigos e não prive sua vida por causa de mim, afinal não vou querer recuar sua vida, vou quer somar. Um Plebeu que fique sentado na areia comigo, contando suas ilustres histórias, que me faça rir, gargalhar... E que seja real! Príncipes são fúteis, cheios de protocolos. Príncipes? Se importam mais com a imagem, deixam a essência para trás e procuram a aparência, com a forma como se portam, com quem estão, se quem estão são bonitas, se portam bem o tempo todo, escravos das convenções. Grande desilusão! Príncipes são convenientes e convencidos, só estão com quem é de seu mundo, adoram criar o estereótipo de mulher perfeita para eles. Príncipes quando se apaixonam por plebeias acabam tentando fazer delas bonecas moldadas descaracterizadas e pau mandadas. Príncipes querem valer o que eles acham e estipulam como correto para o seu prazer e do seu mundo, para pousar com uma modelo. Mulher de verdade tem defeitos, luta, batalha, tem celulite, acorda descabelada, tem algumas gordurinhas aqui e ali, mas quando ama, ama de verdade e tem seus valores e princípios acima de tudo, é independente... Sabe, me assusto com riqueza demais, beleza demais, tudo demais... É tudo muito perfeitinho demais, eu estranho, parece fabricado. Por isso quero alguém real, que busque e queira uma vida simples, humilde e prática. Nada de muito exagerado, quero o básico, quero transparência, quero que seja diferente. (Amanda Dallarosa)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

As pessoas insistem em serem hipócritas. Alimentando a ideia de que não devemos nos apegar, não devemos gostar...
Como não gostar de um carinho? De um abraço gostoso? De um beijo? Um sentimento bom? De uma palavra amiga? De um bom conselho? De alguém que tira um tempinho do seu dia, para alegrar o nosso dia? Tudo bem, que tem pessoas que só usam as pessoas, que só se aproveitam das situações e que realmente não sabem valorizar... Mas não vamos generalizar. Ninguém é igual. O ideal seria se soubéssemos aproveitar todo e qualquer momento e fazer dele único e especial. Arriscar é o que há!

(Amanda Dallarosa)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

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Quantas oportunidades deixamos para trás... Quantas pessoas a gente julga pela aparência ou jeito, assim evitando um novo amigo. Podemos estar perdendo uma longa e duradoura amizade, com esse nosso jeito de "alto julgar." Quantas pessoas a gente deixa de se relacionar, por medo de que serão apenas mais um, do qual irá nos iludir, fazer sofrer e chorar... Quantas palavras ditas impulsivamente, que simplesmente fazem com que não deixamos as pessoas se desculpar ou se explicar. Quantas vezes ao invés de dialogar a gente xinga e mete boca, sem dar uma segunda chance para o mesmo? Quantos amigos a gente perdeu, por conta das neuroses diária, de achar que erraram, ou que agiram de modo nada correto? É, ao invés de termos atitudes drásticas e radicais, deveríamos pensar 39408384834 vezes antes de jogar a pedra, achando que nós é que estamos corretos. Se soubéssemos compreender um pouco mais o lado um do outro, com certeza desentendimentos e brigas seriam de menos. (Amanda Dallarosa)